Os donos dos melhores resultados brasileiros na natação masculina dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 hoje sofrem na pele as consequências do fracasso coletivo. Bruno Fratus, Thiago Pereira, Felipe França e Leonardo de Deus não tiveram contratos renovados pelos seus clubes na virada do ano. Desses, só Léo de Deus achou uma nova casa, a Unisanta, porque aceitou um corte salarial. Os demais convivem com o fantasma do desemprego, assim como o ídolo Cesar Cielo, que não disputou a Olimpíada.
A conjuntura econômica e o fracasso da natação brasileira no Rio-2016 fizeram o orçamento das três grandes equipes do país ser reduzido para o próximo ciclo olímpico. Pinheiros, Minas Tênis e Corinthians baixaram o teto salarial, atingindo os mais bem remunerados. Cesar Cielo, Thiago Pereira, Felipe Lima (todos do Minas), Leonardo de Deus, Thiago Simon, Felipe França (do Corinthians), Bruno Fratus, Henrique Rodrigues, João de Lucca e Joanna Maranhão (do Pinheiros) não tiveram contratos renovados.