Desdobramentos: Caso do tio levado a banco

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Foto: Reprodução

 

Depoimento da irmã de Érika revela detalhes sobre caso do tio levado a banco

 

 

No depoimento prestado nesta quarta-feira (17), Rafaela Nunes Pinto, irmã de Érika de Souza Vieira Nunes, ofereceu importantes detalhes sobre o caso envolvendo o tio Paulo Roberto Braga, levado a um banco para buscar um empréstimo de R$ 17 mil.

 

Rafaela relatou que Érika convivia com Paulo há alguns anos e que ele era ativo até sua recente internação em uma UPA, de onde teve alta no dia 15 de abril. Ela esclareceu que Paulo era tio biológico de Érika, irmão da mãe dela, mas que tinha um sobrenome diferente da família. Segundo Rafaela, Paulo era solteiro, sem filhos, alcoólatra e dependia dos cuidados de Érika, sendo ele quem controlava seus próprios cartões e contas bancárias. A Polícia Civil solicitou a quebra do sigilo bancário de Paulo para investigar sua situação financeira.

 

Além disso, Rafaela, que mora próximo à residência onde Érika e Paulo viviam em Bangu, Zona Oeste do Rio, afirmou que costumava ver o tio com frequência na rua.

O Tribunal de Justiça converteu a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes em preventiva. O delegado Fabio Luiz Souza relatou que Paulo estava vivo quando saiu de casa, mas incapaz de responder por si mesmo.

 

Testemunhas, incluindo o motorista de aplicativo que os levou ao banco e um mototaxista que os ajudou, afirmaram ter visto Paulo se mexer. O delegado ressaltou que outras testemunhas também alegaram que Paulo estava vivo, e que ele pode ter falecido durante o trajeto, dentro do banco ou no shopping.

 

Próximos passos incluem o depoimento de outras testemunhas, incluindo pessoas que concederam crédito a Paulo. Aguarda-se ainda o laudo laboratorial para determinar se houve algum fator externo na morte, como ingestão de drogas. O laudo do IML indicou que a morte foi por broncoaspiração de conteúdo estomacal e falência cardíaca, com o óbito podendo ter ocorrido entre 11h30 e 14h30. Érika e Paulo entraram na agência bancária por volta de 13h40.

O caso ocorreu na última terça-feira (16), sendo gravado por funcionários do banco que suspeitaram da situação desde o início.

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