Aprovação de aumento salarial gera polêmica entre deputados estaduais de Santa Catarina
Os deputados estaduais de Santa Catarina aprovaram um polêmico projeto de lei que resultará em um significativo aumento nos salários dos parlamentares, gerando controvérsias na opinião pública. O projeto prevê um bônus de até R$15 mil para os parlamentares, sendo que o presidente da Assembleia poderá receber um valor ainda maior, chegando a R$15,6 mil. Além disso, o benefício estará isento de Imposto de Renda e será pago a 34 dos 40 deputados estaduais.
Atualmente, os parlamentares da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) recebem R$31,2 mil mensais, pagos como subsídio, sem incluir nenhum tipo de penduricalho. A gratificação instituída pelo projeto representa um acréscimo de 50% para o presidente da Alesc, o que equivale a R$15,6 mil. Os membros da Mesa Diretora também serão beneficiados com um “plus” em seus vencimentos, recebendo um bônus de 30%, o que corresponde a R$9,3 mil.
A ampliação dos benefícios também se estende aos presidentes e vice-presidentes das comissões permanentes da Casa, totalizando 21 colegiados. Dessa forma, a maioria dos deputados estaduais, um total de 34 parlamentares, terão direito a esse rendimento extra. A decisão de aprovar esse aumento nos salários dos deputados gerou críticas e debates acalorados na sociedade, uma vez que o país enfrenta desafios econômicos e fiscais, e muitos cidadãos questionam a necessidade e a justiça de tais reajustes em meio à realidade financeira do estado.
A medida tem sido alvo de questionamentos, já que os salários dos parlamentares são pagos pelos impostos da população, e muitos consideram que, em momentos de crise, o governo deveria focar em ações que beneficiem a sociedade como um todo, em vez de aumentar privilégios para uma parcela específica dos servidores públicos.
O projeto de lei aprovado pela Alesc tem levantado debates sobre transparência e responsabilidade fiscal, e a população aguarda posicionamentos do governo estadual e dos próprios parlamentares diante das críticas e questionamentos suscitados pela iniciativa.
Fonte: Diário do Poder