Deputado Gustavo Gayer compara nordestinos a galinhas

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Deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO)

Deputado Gustavo Gayer compara nordestinos a galinhas ao criticar Bolsa Família; declaração gera controvérsia nas redes sociais

 

 

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) gerou controvérsia ao comparar o povo nordestino a galinhas ao afirmar que o governo federal alimenta os estados do Nordeste com “migalhas”. A declaração foi feita durante um evento para discutir o Projeto de Lei Complementar 235/2019, que institui o Sistema Nacional de Educação (SNE), no dia 24 de maio. A fala de Gayer, no entanto, viralizou nas redes sociais apenas no domingo, 9 de junho.

 

Durante o evento, que foi transmitido pela Assembleia Legislativa da Bahia, Gayer mencionou o programa Bolsa Família, criticando a forma como os recursos são destinados à região Nordeste. O deputado utilizou uma parábola que envolvia Josef Stalin, ex-primeiro-ministro da União Soviética, que teria depenado uma galinha e depois conquistado sua confiança alimentando-a com migalhas.

 

“Estão dando migalhas para uma população cada vez mais depenada”, declarou Gayer, sugerindo que esse seria o comportamento da esquerda no Brasil. O deputado defendeu sua posição em uma publicação no X (antigo Twitter), afirmando que “não mentiu” ao fazer a comparação.

 

A repercussão negativa foi imediata, com críticas amplas à declaração considerada desrespeitosa e insensível. Gayer, que é pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, Goiás, tem histórico de posicionamentos polêmicos e faz oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2023, ele foi condenado a pagar R$ 80 mil por danos morais em um caso de assédio eleitoral contra funcionários de empresas em Goiás.

 

O comentário do deputado é visto como parte de uma narrativa de polarização política, que visa criticar programas de assistência social promovidos pelo governo federal, principalmente aqueles voltados para as regiões mais vulneráveis economicamente do país.

 

A comparação feita pelo deputado e a utilização de uma metáfora tão marcante suscitaram debates sobre o respeito e a consideração que os representantes políticos devem ter ao se referirem à população, em especial a de regiões historicamente marginalizadas.

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