Evair de Melo solicita investigação da PGR sobre acordo suspeito de R$ 600 milhões
O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) formalizou um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar um acordo de R$ 600 milhões entre o Banco do Brasil e o Grupo Caiman. O acordo levantou suspeitas de crimes contra a ordem tributária e advocacia administrativa, envolvendo ex-ministros do governo Lula (PT).
Evair destacou ser “peculiar” o presidente do Banco do Brasil favorecer uma empresa com histórico prejudicial aos trabalhadores brasileiros. “A decisão rápida e arbitrária, beneficiando a família do empresário Antônio Celso Izar, ex-sócio do ministro Edison Lobão, levantou suspeitas de manobras para evitar débitos fiscais e trabalhistas, além de influências políticas.
É notável que a presidente do Banco do Brasil, nomeada pelo PT com apoio de Janja, tenha agido com tanta celeridade em favorecer uma empresa cuja trajetória é tão danosa para os trabalhadores brasileiros”, afirmou Evair. Ele lembrou que a empresa beneficiada já foi indiciada por trabalho análogo à escravidão e outras violações de direitos humanos confirmadas pelos seus sócios. “A Destilaria Caiman S/A enfrentou vários processos trabalhistas, incluindo não pagamento do salário mínimo, ausência de assinatura de carteiras de trabalho e retenção ilegal de documentos”, acrescentou Evair.