Após a eleição da mesa diretora, os holofotes se voltam agora para a definição da presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara dos Deputados. Pelo critério da proporcionalidade, o cargo deve ser ocupado por parlamentar do PSL, o partido do presidente. A favorita do governo é Bia Kicis (DF), talvez a deputada mais ligada a Bolsonaro para além dos seus próprios filhos.
Governo que não tem aliados no comando da CCJ corre o risco de paralisia e de falência múltipla de órgãos, daí a importância do cargo.
Dona de grande saber jurídico aperfeiçoado na longa carreira de procuradora, Bia Kicis enfrenta ao menos duas outras candidaturas.
O principal na disputa para presidir a CCJ é Felipe Francischini (PR), de apenas 25 anos, filho de Fernando Francischini, dirigente do PSL.
Deputados federais de primeira viagem, Delegado Marcelo Freitas (MG) e Coronel Tadeu (SP) correm por fora na disputa interna do PSL. (DP)