Inteligência já estava de olho no vaidoso servidor, que também adora viajar.
As atividades extra-Planalto pesaram na demissão de Vicente Santini da Casa Civil, tanto quanto seu deslumbramento, abusando do “direito” de usar jato da FAB. Informes de inteligência revelaram detalhes da agenda econômica Santini, no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), a cargo da Casa Civil. Mas só isso. Não há denúncia contra o ex-auxiliar do ministro Onyx Lorenzoni, mas sua demissão levou sossego a setores do Planalto, que temiam eventual escândalo mais à frente. A informação é de Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.
Manifestações de vaidade, ânsia por viagens e de aparecer como “homem forte” da Casa Civil provocaram desconfiança no governo.
Fonte do Planalto contou que um telefonema de Paulo Guedes teria alertado Bolsonaro sobre o uso indevido do jato da FAB por Santini.
O alerta foi ligado após a informação de que o servidor demitido faria pose de “chefe informal” do Programa de Parcerias e Investimentos.
O chefe de gabinete de Onyx, pastor Leandro Barbosa de Lima, ligado ao Bispo Rodovalho e próximo a Santini, poderá ter idêntico destino.