Delmasso anuncia R$ 2 milhões para deficientes para Guará e Núcleo Bandeirante

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

 

Por Josiel Ferreira

 

O parlamentar cobra monitores para auxiliar professores nas aulas para deficientes.

O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rodrigo Delmasso, tem como uma de suas bandeiras a preocupação com pessoas deficientes. Ele informou que para 2020 serão destinados R$ 2 milhões à educação para Guará, Núcleo Bandeirante e região. Nas escolas hoje vê-se o quanto é necessário assistir não só crianças mas também adultos.

Esse tema foi abordado pelo Tudo OK Notícias em entrevista com o Delmasso, nesta quinta-feira (19), mais precisamente quanto às emendas com a chancela do deputado destinadas às escolas em Ceilândia.

Tudo OK Notícias quis saber de Delmasso por que não colocar em pauta na Casa, um tema que é esquecido por vários representantes do povo na CLDF.

Delmasso respondeu que há dois parlamentares que trabalham na CLDF especificamente nessa pauta referente aos deficientes do ponto de vista gerado.

“É o deputado Iolando que inclusive foi o grande mentor da criação da Secretaria da Pessoa com Deficiência e o deputado Robério, que do ponto de vista político herdou a base do ex-deputado Benício para trabalhar com isso”, ressaltou o vice-presidente.

Investimento

Com relação à investimento por meio de emendas, Delmasso afirmou que tem direcionado verba para a educação.

“Para o próximo ano, estamos colocando em torno de R$ 2 milhões para atender duas regionais. Regional do Guará e do Núcleo Bandeirante, que abrange Candangolândia e Riacho Fundo I , II e Park Way. No Park Way tem uma grande escola rural que é da Maria Luíza e lá tem um grande índice de pessoas com deficiência estudantes”, destacou o deputado.

Segundo Delmasso, existe dentro da Lei de Diretrizes e Bases uma determinação de cinco níveis. A pessoa que tenha deficiência com seu cognitivo preparado na salas de aulas regulares. “O Estado fez isso, mas esqueceu de capacitar e qualificar o professor para receber esses alunos. O estado esqueceu que é necessário ter um monitor”, ponderou. Ele citou que quando alunos podem ter crises convulsivas e esse monitor pode acompanhá-los e, por exemplo, em alguns casos evitar qualquer tipo de constrangimento.

O parlamentar lembrou que realizou diversas audiências públicas para tratar do Sistema de Educação Especial do Distrito Federal, que é o melhor do Brasil.

“Somos a única Unidade da Federação que temos centro de referência. Se você andar em outros estados, não vai ver essa metodologia. Ela foi extinta. Brasília é a única que continua de forma acertada. Poque tem pessoas que tem deficiência tão agravada que ela não pode passar a sala de aula regular e é atendida de forma especial no centro de referência”, explicou.

Na visão de Delmasso, o professor tem que ser capacitado de forma geral para que o profissional possa receber alunos com deficiência dentro da sala de aula. As pessoas com deficiência quando elas entram na sala regular sofrem uma discriminação cultural.
“Até a forma de chamar as pessoas para cantar o Hino Nacional mudou. ‘Vamos ficar em pé para entoar o Hino Nacional’. E o cadeirante como faz? Aqui a gente escuta muito isso, inclusive na legislação a terminologia ‘portadores de deficiência’. Ninguém porta uma deficiência. Você porta um celular, uma carteira. Mas isso está na legislação do DF. Entra na nossa Lei Orgânica, está lá, ‘portadores de deficiência'”, acentuou Delmasso.

Questão cultural

Para o deputado, o conceito é muito mais de ser trabalhado na questão cultural para se quebrar, por exemplo, esse conceito de deficiente, pois ele é ineficiente. Esse é o primeiro passo. “Claro, precisa fazer investimentos que são importantes. Aqui mesmo em Brasília nós temos uma associação que ela faz cadeira de rodas mais barato do que o mercado. A cadeira da minha filha eu comprei lá, por ser mais barato. E tem a mesma qualidade. Ainda mais ele faz sob medida. É o ICEP Brasil é ali no SIA. Eles fazem um trabalho fantástico em relação a isso.

Tudo OK Notícias sugeriu ao deputado que abraçasse o projeto Reciclar Pedalar e Incluir (Promover a mobilidade e recreação das pessoas deficientes), que é um sonho de alguns professores do Centro de Ensino Especial 01 de Ceilândia – P sul.

Mais lidas

BRB na mira: o interesse de bilionários al...
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL E...
Otimismo marca comércio do DF para o Dia d...
...