O presidente Jair Bolsonaro substituiu a direção-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Saiu Janér Tesch Hosken Alvarenga, oficial de inteligência e servidor de carreira. Assumirá o delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem Rodrigues, que atuou na segurança do presidente na campanha de 2018.
O anúncio foi divulgado em logo após o término da videoconferência do presidente da República com alunos de uma escola rural em Cavalcante (GO). O estudantes passaram a receber conexão de internet banda larga a partir do Satélite Geostacionário de Defesa e Comunicações.
Assessor especial do ministro Santos Cruz, na Secretaria de Governo, atualmente, Rodrigues tornou-se responsável pela segurança de Bolsonaro, após o então candidato à presidência ter sofrido o atentado à faca, em Juiz de Fora (MG), durante a campanha.
Além disso, o novo diretor também comandou a investigação na Polícia Federal que deu origem à operação Cadeia Velha, deflagrada em novembro de 2017, e que prendeu o então deputado estadual do Rio de Janeiro Jorge Picciani, entre outros parlamentares.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, afirmou que não há traumas na substituição e que ainda não sabe quando haverá a oficialização. “Nós vemos uma troca sem traumas não há nada contra o atual diretor da Abin. Troca feita por orientação do presidente, buscando uma nova situação para inteligência”, segundo Heleno.
O ministro afirmou que busca mais integração e velocidade na troca de informações.
A Abin é agência da Presidência da República, vinculada diretamente ao Gabinete de Segurança Institucional, comandando por Heleno.
É órgão é responsável por fornecer ao presidente da República e ministros informações e análises estratégicas sobre diversas áreas, incluindo questões relativas à segurança do Estado, relações exteriores e defesa externa. No jargão, produçao de conhecimento.
Redação
