Os problemas de Sergio Cabral e Eduardo Cunha parecem tão incalculáveis quantos os saldos de suas contas correntes.
Há boas chances de virem novos torpedos por aí: ambos são citados em maracutaias descritas nos anexos da delação premiada de Renato Duque, em fase de negociação. Falta, porém, réu e procuradores assinarem o documento.
As tratativas emperraram.
O Ministério Público Federal endureceu os termos: apresentou uma proposta de acordo que estabelece pena em regime fechado de 5 anos.
O prazo é considerado exagerado por quem está próximo a Duque. Para se ter uma ideia, o barão dos operadores da Lava Jato, Alberto Youssef, ficou menos de 3 anos na tranca.
Outro complicador está na delação da Odebrecht, que deve conter grande parte do que o ex-diretor da Petrobras promete contar. E informação velha não sustenta delação alguma.
Fato é: se sair, a assinatura só deverá ocorrer no ano que vem.