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Pedido de prisão de Mauro Cid gera irritação na defesa após ação da PGR
A solicitação de prisão feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, provocou forte reação por parte de sua defesa. O advogado Cezar Bitencourt demonstrou publicamente irritação com a medida, considerada por ele como desproporcional.
O motivo do pedido foi a viagem de familiares de Cid aos Estados Unidos, interpretada pela PGR como possível indício de tentativa de fuga do delator, que colabora com as investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado no país. A Procuradoria solicitou esclarecimentos sobre a movimentação internacional.
A resposta do advogado ao jornal Folha de S. Paulo foi direta e causou repercussão: “Dane-se o PGR [Paulo Gonet]. A vida do Cid segue indiferente à existência do processo”. Diante da repercussão negativa da declaração, Bitencourt se retratou posteriormente: “Peço desculpas pela expressão equivocada”.
A situação reacende os debates sobre os limites da atuação de delatores premiados e a vigilância sobre seus comportamentos após acordo com a Justiça. Até o momento, a PGR ainda avalia os desdobramentos do caso.
