Quando ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, marcou sua passagem pelo governo de Jair Bolsonaro com uma gestão controversa.
Seus adversários dizem que a pastora defensora da moral e da ética, não coloca em prática o que prega. Ela é suspeita de usar dinheiro público para agradar os amigos com aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), manteve servidores suspeitos de participar de esquemas de fraude em cargos altos da estrutura da pasta que ocupava desde o início do governo.
Em 05/11/2021 no portal da Revista IstoÉ, publicou que Damares voltou a ser o centro das atenções após vir a público o fato de ela ter dado carona à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e parentes dela em um voo da FAB em agosto de 2021.
No trajeto de Brasília para São Paulo, tinha 16 passageiros, dentre os quais Michelle, três irmãos da primeira-dama, uma cunhada e dois sobrinhos.
Na época um conhecido religioso de Brasília manifestou que: “Enxergamos isso como um desvio moral. A igreja vê essa história da pior maneira possível, principalmente por ser uma figura pública e defender publicamente esses princípios. Isso soa como uma grande hipocrisia”, declarou o líder.
Outro exemplo, Marcos Vinícius Pereira de Carvalho [assessor especial de Damares] em um vídeo obtido pela reportagem [IstoÉ] aparece no, supostamente orientando uma passageira, sentada ao seu lado. Trata-se de sua esposa, que não era funcionária do ministério, e aproveitou a viagem para ir a Brasília, às custas do erário. A viagem ocorreu no dia 29 de agosto de 2019. A ex-ministra levou sua comitiva para um evento em Florianópolis (SC).
Na agenda oficial da pasta, a ministra participou do Seminário Regional de Promoção e Defesa da Cidadania. No retorno o avião retornou com sete passageiros, incluindo a esposa do assessor.