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Assistentes sociais do DF recebem capacitação sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC) na Escola
Na última sexta-feira (26), cerca de 100 assistentes sociais participaram de um curso sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no auditório do Centro de Capacitação da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) do Distrito Federal, no Guará. O curso focou nas ações relacionadas ao programa “BPC na Escola” e ensinou os profissionais a aplicar o formulário do programa às famílias beneficiadas.
Durante a atividade, os participantes discutiram temas como diagnóstico, execução de sistemas, funcionalidades e acompanhamentos relacionados ao programa. Eles receberam orientações sobre como identificar necessidades, elaborar ações para superar barreiras e ampliar a proteção social dos beneficiários.
O “BPC na Escola” é destinado a crianças e adolescentes com deficiência, de zero a 18 anos incompletos, que recebem o benefício, garantindo seu acesso e permanência nas escolas. O programa é uma iniciativa intersetorial, envolvendo a União, estados, municípios e o Distrito Federal.
Delma Borges, gerente de Atenção Integral da Família, explicou que o objetivo do curso é esclarecer dúvidas sobre o documento para Identificação das Barreiras de Acesso e Permanência na Escola do BPC. “Os gestores identificarão as demandas de proteção social das crianças e adolescentes e de suas famílias. Com isso, podemos articular com as áreas da saúde e educação para garantir o acesso aos beneficiários”, destacou.
Walace Dias Freitas, chefe de projeto do “BPC na Escola” do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), enfatizou a importância do treinamento contínuo das equipes. “É essencial que todos os assistentes sociais participem dessa atividade para identificar possíveis barreiras enfrentadas pelo público do programa. A aplicação dos questionários é fundamental para que o grupo gestor local possa acompanhar os beneficiários e as ações intersetoriais do programa”, explicou.
Mariana Mota da Silva, assistente social da Secretaria de Saúde, ressaltou a alta demanda pelo programa no SUS. “É importante que saibamos orientar os envolvidos e fortalecer a articulação com a rede de serviços que atende essa população”, afirmou.
Lizânia Nascimento Diniz, assistente social da Sedes na região de Brasília, compartilhou suas impressões sobre o curso. “Um treinamento como esse é essencial, não apenas para ajudar os alunos, mas também para identificar as dificuldades dos pais, que muitas vezes enfrentam problemas de acesso à informação.” Ela acredita que o conhecimento adquirido pode facilitar a implementação de políticas públicas mais eficazes.
