Crise no PT

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Foto: IA

 

Disputa em Minas Gerais trava resultado nacional; eleição definirá liderança do partido até 2029 e articulação para reeleição de Lula

O presidente em exercício do PT, senador Humberto Costa, classificou neste domingo (7) como “completamente inaceitável” a judicialização da eleição interna do partido, marcada por impasses em Minas Gerais. Segundo ele, o PT sempre foi “muito duro” com filiados que recorreram à Justiça para contestar decisões internas.

A polêmica gira em torno da candidatura da deputada federal Dandara Tonantzin à presidência do diretório mineiro. A parlamentar havia sido excluída do pleito por quitar fora do prazo uma dívida de R$ 130 mil com a sigla. No entanto, conseguiu manter sua candidatura por decisão judicial, o que levou ao adiamento da eleição no Estado.

Costa afirmou que o partido contestou a decisão na Justiça e que a Executiva Nacional vai se reunir na próxima terça-feira (9) para definir uma nova data para o pleito mineiro. O impasse impede a divulgação do resultado nacional. Uma prévia só será anunciada nesta segunda-feira (8) caso o vencedor tenha ampla vantagem.

O principal nome na disputa é o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, apoiado por Lula e integrante da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB). Ele defende alianças com a centro-direita para fortalecer a candidatura de Lula em 2026. Também concorrem Rui Falcão, Romênio Pereira e Valter Pomar, que representam alas mais à esquerda do partido.

O novo presidente comandará o PT até 2029 e terá papel-chave na coordenação da campanha pela reeleição de Lula e na articulação política no Congresso.

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