Criminosos livres para as festas juninas: Justiça ou risco?

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Foto: Divulgação

 

Benefício de ‘Saidinha’ para criminosos em São Paulo

 

Nesta terça-feira (11), cerca de 50 mil presos em São Paulo foram temporariamente libertados para celebrar as festas juninas, como parte do benefício da ‘saidinha’ concedido aos detentos do regime semiaberto. Essa prática levanta sérias questões sobre as prioridades do sistema judicial.

 

Embora os detentos estejam sujeitos a restrições, como retornar às suas residências entre 20h e 6h e evitar festas, a concessão desse benefício é altamente controversa. Mesmo após o presidente Lula vetar a proposta de acabar com as ‘saidinhas’, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) optou por manter essa política.

 

O argumento do TJ-SP de que “não houve mudança na portaria” é no mínimo questionável. A sociedade tem o direito de se perguntar por que criminosos estão sendo temporariamente libertados enquanto o sistema penitenciário enfrenta problemas crônicos de superlotação e falta de recursos. Além disso, a questão da segurança pública e a potencial reincidência de crimes cometidos por esses indivíduos durante sua ‘saidinha’ temporária são preocupações legítimas.

 

Em um momento em que recursos são escassos e a segurança pública é uma preocupação constante, é fundamental que o sistema judicial reavalie suas prioridades e a aplicação desses benefícios, garantindo que a justiça seja verdadeiramente servida e que a segurança da sociedade não seja comprometida em nome de tradições festivas.

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