O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ofereceu denúncia contra o cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, o maníaco da Blazer.
No documento, o órgão Ministerial atribui a Marinésio a morte de Genir Pereira de Sousa, com cinco qualificadores: o motivo torpe, o emprego de asfixia (esganadura), mediante dissimulação, pela condição de a vitima ser do sexo feminino e para assegurar a impunidade de outro crime.
Genir desapareceu em um sábado, 2 de junho de 2019. Câmeras de segurança do condomínio onde ela prestava serviços à amiga, no Paranoá, mostraram o momento em que Marinésio passa pela área, em uma Blazer Cinza. O corpo de Genir foi encontrado 10 dias depois, em área de mata.
Ao ser interrogado pela delegada Dra. Jane Klebia e o Dr. Luiz Gustavo, chefe da 6ª Delegacia de Polícia e o Chefe-adjunto, respectivamente, Marinésio confessou ter se passado por motorista de transporte pirata para atrair Genir ao veículo. Ao tentar abusar sexualmente dela, o criminoso decidiu matá-la. Ambos os delegados se empenharam, pessoalmente, para apurar o crime.
A forma qualificada como Marinésio praticou o feminicídio contra Genir foi destacada como indeterminada.
De acordo com o advogado Paulo Alexandre Silva, que assiste os filhos de Genir, a família está um pouco mais aliviada por saber que o assassino de sua mãe será processado e julgado pela Justiça, com esperanças de que resulte tudo numa condenação exemplar para honrar a memória dela.