Crime brutal por dívida de R$ 30

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Sem dinheiro para pagar as drogas que consumia, um homem pagou com a vida assassinado em um incêndio criminoso. O delito ocorreu na madrugada de terça- feira passada, no condomínio Privê, em Ceilândia. Ontem, policiais da 24ª DP prenderam em flagrante Jefferson Gomes Bessa, suspeito de matar Júlio César Alves de Loiola, 44 anos.

Inicialmente, a suspeita era de incêndio acidental, mas, de acordo com o delegado Ricardo Viana, testemunhas que moravam na casa atingida disseram que Júlio César saiu para comprar drogas três vezes na mesma noite. Quando voltou, um homem apareceu para cobrar os R$ 30 que ele devia.

Segundo Viana, Jefferson, 21 anos, encontrou um pau que estava escorado na porta e passou a dar pauladas na vítima. “Quando o objeto quebrou, ele não desistiu e, com os vincos da madeira, deu estocadas no tórax da vítima”, detalha. O delegado afirma que o suspeito estava decidido a matar. “Foi uma ação progressiva: primeiro as pauladas, depois as estocadas e acabou ateando fogo”, reforça.

As testemunhas teriam sido ameaçadas e expulsas. “Elas fugiram para o mato, de onde observavam a fumaça vinda da casa. Quando retornaram, Júlio já estava agonizando e queimado”, diz. Quando menor, Jefferson passou pela polícia por tráfico e homicídio. Depois dos 18 anos, respondeu por tráfico, desacato a autoridade e ameaça. Agora, vai responder por homicídio duplamente qualificado, com mínima de 12 anos e máxima de 30. Como portava uma bicicleta roubada, responderá também por receptação, de um a quatro anos. O rapaz nega envolvimento no tráfico e no homicídio. “Eu estava na casa da minha tia. Como poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo?”, questiona.

Repórter Amanda Karolyne

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