Para o senador, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), agiu corretamente ao apensar o requerimento de Eduardo Girão (Podemos-CE), ampliando o foco da CPI, mas envolvendo fatos conexos à denúncia.
“Isso mantém o foco da CPI. Não vemos nenhum óbice ao fato conexo que levou ao agravamento da pandemia. A CPI vai ter que investigar fatos, não vai investigar pessoas”, disse o senador.
“Atualmente, de cada dez pessoas que morrem por Covid, três são brasileiras. Quais são as circunstâncias por ação ou omissão que nos fizeram chegar a este ponto? E o foco do nosso trabalho deve ser este. Precisamos investigar fatos. A CPI não deve mirar em quem quer que seja. Agora, se durante a apuração dos fatos, chegarmos a alguma responsabilidade objetiva das pessoas, vamos apontar essa responsabilidade”, declarou o parlamentar.
Ainda para Randolfe, a CPI deve começar seu trabalho de forma presencial. Porém, ele acredita que dentro de duas semanas será possível que a investigação avance para o esquema semipresencial.