A CPI da Covid, a partir de documentos entregues pelo Itamaraty, suspeita que o chanceler Ernesto Araújo tenha agido para beneficiar a EMS
“Além de mobilizar a diplomacia brasileira mundo afora para conseguir matéria-prima para a produção de hidroxicloroquina, Ernesto Araújo pode ter atuado para favorecer a farmacêutica EMS, do empresário Carlos Sanchez”, diz a Crusoé.
“É o que suspeitam integrantes da CPI da Covid.Em 3 de abril de 2020, em meio às restrições de exportações de insumos médicos pela Índia, o então chanceler – agora oficialmente investigado pela comissão – enviou carta para seu homólogo indiano, Subrahmanyam Jaishankar, solicitando a liberação de uma carga adquirida pela empresa contendo meia tonelada de insumos para produzir cloroquina. O documento era secreto e teve seu sigilo levantado por decisão da CPI, que investiga a EMS.”