A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou a quebra do sigilo telemático do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais pela live em que o chefe do Planalto relacionou a vacina contra o Covid-19 à Aids
O requerimento foi aprovado no início da reunião da CPI nesta terça-feira, 26, data marcada para a votação do parecer final da comissão.
No ofício aprovado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pede para que Google, Facebook e Twitter forneçam uma série de informações, entre as quais:
- Dados cadastrais;
- Registros de conexão;
- Cópia integral de todo conteúdo armazenado no YouTube, Facebook, Twitter e Instagram, inclusive informações de acessos e relativas a todas as funções administrativas e de edição.
O senador pede também que as empresas suspendam o acesso às contas do presidente em todas as redes sociais citadas.
O requerimento ganhou força entre integrantes da CPI após Bolsonaro associar nas redes sociais a vacina da Covid a casos de Aids.
No requerimento, é pedido que a Advocacia do Senado peça ao STF e o procurador-geral da República promovam investigação e responsabilização do presidente da República.