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Ministro na corda bamba: Revelações explosivas na CPI dos Atos Antidemocráticos colocam autoridade em situação delicada
No último dia de depoimentos da CPI dos Atos Antidemocráticos, o Coronel Reginaldo Leitão, ex-comandante do Centro de Inteligência da Polícia Militar do Distrito Federal, negou a existência de um “apagão nas forças policiais” durante os eventos de 12/12 e 8/1. Ele reconheceu falhas na condução dos eventos, destacando que houve um crescimento abrupto do movimento nas vésperas do dia 8/01.
Leitão explicou que a inteligência monitorava manifestantes radicalizados e que todas as informações eram compartilhadas com as autoridades. Sobre as operações, mencionou a presença de armas como bolas de gude e estilingues, sugerindo baixo potencial de golpe de estado.
Críticas foram direcionadas ao ministro da Justiça, Flávio Dino, por conta da visita da esposa de um comandante do ‘Comando Vermelho’. Distritais repudiaram o fato e associaram ao ministro, pedindo seu impeachment. O relatório da CPI, marcado para apresentação em 29/11, também foi alvo de críticas, com alguns deputados alegando tendenciosidade.
O deputado Hermeto, relator da comissão, assegurou que o relatório será objetivo, indicando os motivos dos indiciamentos, sem especulações. A votação está programada para o mesmo dia da leitura do documento.
