CPI da Covid: Wizard faz pronunciamento e se reserva a direito de ficar calado

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O empresário Carlos Wizard, proprietário de uma rede ensino de línguas estrangeiras anunciou após sua fala inicial que permanecerá em silêncio durante a oitiva.

O renomado advogado do empresário, Dr. Alberto Toron, reforçou aos senadores que a decisão de Wizard foi de não responder as perguntas feitas durante o dia, com uma habeas corús em baixo do braço.

“Ele vai permanecer calado em relação a todas as perguntas como lhe assegura o habeas corpus. É exatamente essa a extensão do decidido, e assim ele fará”, disse Toron.

Ao chegar ao Senado para depor à CPI da Covid, Wizard, acusado de fazer parte do gabinete paralelo que municiava Jair Bolsonaro com informações negacionistas sobre a pandemia, exibiu um papel com referência ao versículo bíblico de “Isaias: 41:10”.

Isaías é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. O versículo levado pelo empresário diz “por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa”.

O empresário Carlos Wizard negou, no que seria um depoimento, recheado de citações bíblicas à CPI da Covid, ter participado ou ter tomado conhecimento da existência do chamado “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia. Ele explicou a ausência do Brasil por doença do pai dele e nascimento de uma neta. E justificou não ter comparecido da primeira vez que foi convocado.

A declaração ocorreu na abertura da audiência, quando a testemunha convocada tem direito a falar por 15 minutos. Ao fim do breve discurso, ele comunicou aos senadores que ficaria em silêncio diante das perguntas formuladas.

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