CPI da Covid ouve tenente-coronel Marcelo Blanco que participou de “jantar da propina”

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Depoente poderá não responder perguntas que o incrimine, munido de habeas corpus

 

A CPI da Covid ouve, nesta quarta-feira às 9h, o ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde coronel Marcelo Blanco.

Ele é apontado por integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito como um dos responsáveis por apresentar o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias e ao ex-secretário-executivo da pasta Elcio Franco.

Blanco participou do jantar num shopping de Brasília, em 25 de fevereiro, em que Roberto Dias teria pedido propina de US$ 1 por cada dose da vacina, nas negociações das 400 milhões de doses oferecidas pela Davati ao Ministério da Saúde.

Esse depoimento é importante para ligar o esquema de corrupção no ministério às reais intenções da Davati”, disse o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Leia as principais perguntas que deverão ser feitas a Marcelo Blanco, conforme apurou O Antagonista:

Como foram os primeiros contatos com o cabo Luiz Paulo Dominguetti?
– Quem facilitou o acesso ao Ministério da Saúde para que fossem iniciadas as tratativas com a Davati?
– Quando foram os primeiros contatos com Roberto Dias? Qual foi a participação dele nas negociações entre o Ministério da Saúde e a Davati?
– Houve pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina na negociação por 400 milhões de doses da AstraZeneca?
– Qual foi o interesse de Marcelo Blanco nas negociações de vacinas com a Davati? Havia alguma promessa de recebimento de comissão?

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