No depoimento, o coronel Élcio Franco, subalterno imediato do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve ser questionado pelos senadores sobre compras e distribuição de insumos necessários ao enfrentamento da pandemia.
O coronel também terá de dar explicações sobre as negociações para a aquisição de vacinas – e, mais especificamente, sobre o fato de o governo ter ignorado mensagens e se recusado a assinar contrato com a Pfizer para receber um grande lote de vacinas já no ano passado.
De acordo com o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, Franco tratou diretamente com a farmacêutica durante as ofertas feitas – e recusadas – pelo governo ainda em 2020.
“Chefe” de Élcio Franco durante a temporada no ministério, o ex-ministro Pazuello já foi ouvido pela CPI ao longo de dois dias – e será reconvocado pela comissão em data a ser definida.