Cerca de 9,4 milhões brasileiros já foram vacinados contra a covid-19, o que corresponde a 4,4% da população, de acordo com o R7, que reúne dados do IBGE e do portal Covid-19 no Brasil.
Mais de 2,6 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal de duas doses dos imunizantes, o que equivale a 1,26% do total.
As vacinas aplicadas até o momento são a CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e produzida no país pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e a vacina de Oxford, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela empresa farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro.
Ambas os imunizantes estão sendo usados desde janeiro, quando obtiveram a autorização de uso emergencial da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O uso emergencial é restrito a um determinado lote de vacinas e à aplicação a grupos específicos. Nesta sexta-feira (12), a vacina de Oxford recebeu o registro definitivo, o que possibilita a vacinação em massa e a comercialização com o setor privado.
Além da vacina de Oxford, a Pfizer tem o registro definitivo, mas não há doses do imunizante disponíveis no país.
O registro da vacina de Oxford foi aprovado um dia depois que diversos países suspendaram seu uso por suspeita de relação com casos de trombose e embolia pulmonar, ainda não confirmada e em investigação.
No Brasil, cinco casos foram notificados, segundo divulgado na sexta-feira (12) pela Anvisa. A agência também informou que os lotes enviados à Europa não vieram ao Brasil e que tipo de problema não consta em lista de efeitos adversos previstos por vacinas.
O Ministério da Saúde informou na sexta-feira (12) que já distribuiu aos Estados cerca de 20 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, das quais 16 milhões são Coronavac e 4 milhões da vacina de Oxford.
A pasta anunciou que pretende assinar contrato com a Pfizer no início da semana que vem para aquisição de 100 milhões de doses até o fim do ano, o que se somaria a entregas já contratadas junto ao Butantan e Fiocruz.
Outras 10 milhões de doses da Sputnik V foram confirmadas na sexta-feira pelo ministério, que estima contar com vacina suficiente para toda a população brasileira até o fim deste ano.