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Diante do risco de se sobrecarregar o sistema de saúde – o esforço de cada indivíduo, em particular, e da comunidade, como um todo, passa a ser fundamental para conter a dispersão do Covid-19
A mensagem que médicos e autoridades de saúde têm reforçado diariamente é que a população tem de fazer sua parte e com urgência.
A Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal [DF Legal] junto com a Polícia Militar fechou neste sexta-feira (5) um festa clandestina com cerca de 250 a 300 pessoas em Ponte Alta, no Gama entre 23h30 e 0h. Um evento com muitas bebidas, piscina e DJ. Os responsáveis foram multados por descumprimento de protocolos sanitários em pouco mais de R$ 14 mil.
Uma festa em plena pandemia, pode haver impacto na taxa de transmissão. Se continuar, não teremos leitos para todos. Cabe à população aderir às medidas restritivas o máximo que conseguir e denunciar as festas clandestinas.
Ibaneis decretou diversas medidas restritivas para o DF em fevereiro. Atualmente, a taxa de ocupação geral dos leitos na rede pública (incluindo adultos, neonatais e pediátricos) é de 98,15%. O governo do DF vem fazendo sua parte e abriu mais de 100 leitos de UTIs (unidade de terapia intensiva) – no início de março.
Em fevereiro, 27, Ibaneis reuniu todo o secretariado, presidentes de empresas públicas e dirigente de órgãos para a tomada de decisões no enfrentamento ao atual momento da pandemia de Coronavírus [Covid-19].
Ibaneis liberou, por meio de decreto, o retorno das aulas em escolas e academias, mas com ressalvas – locais devem seguir as medidas de segurança e os protocolos recomendados pelas autoridade sanitárias, como garantir distância mínima de dois metros entre as pessoas; proibir que integrantes do grupo de risco trabalhem; disponibilizar álcool em gel; cobrar o uso de máscaras e aferir a temperatura dos presentes. Além disso, as escolas devem atuar com rodízio de estudantes, e as academias não podem fazer aulas coletivas.
Claro que, quem precisar trabalhar presencialmente e estiver liberado pelo Poder Executivo, deve ir. No entanto, quem puder deve ficar em casa.
A população precisa fazer sua parte, estamos em um cenário de aumento progressivo da taxa de transmissão do vírus e com o sistema de saúde sobrecarregado.
