Os profissonais da saúde da linha de frente da guerra contra o novo coronavírus têm sofrido desfalques, devido ao número de infecções significativo. Nesta segunda-feira (30), o renomado cardiologista Roberto Kalil, diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, foi internado após apresentar febre, tosse e mal-estar. “Fiquei assustado”, declarou.
No hospital já foram afastados ao menos 104 funcionários que testaram positivo para a doença.
Enquanto no Hospital Israelita Albert Einstein, 348 profissionais foram afastados do trabalho desde fevereiro, quando o primeiro caso foi registrado no Brasil.
No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, 66 funcionários estão fora do serviço por causa da covid-19.
Funcionários
De acordo com as instituições, além de médicos e enfermeiros, profissionais de diversas áreas como limpeza, recepção e manutenção também estão infectados.
Para a infectologista e consultora da Associação Nacional de Hospitais Privados, Camila Almeida, algumas medidas podem ajudar a diminuir a transmissão do vírus dentro dos hospitais.
Contratações
A abertura de vagas de emprego temporárias e a convocação de voluntários são algumas das ações implementadas em parte da rede privada.
Na visão da presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Solange Caetano, é fundamental que os hospitais garantam aos funcionários os equipamentos de proteção adequados.
Hospitais como o 9 de Julho e o Santa Paula, em São Paulo, estão buscando profissionais para reforçar as equipes a fim de atender a demanda.
Há vagas para técnicos de enfermagem, enfermeiros, farmacêuticos, pediatras, cozinheiros, recepcionistas e atendentes.
Na semana passada, o Einstein anunciou a contratação de quase 1.426 funcionários temporários.
Serão 509 para o hospital de campanha no Pacaembu, 195 para unidades de parcerias públicas com a prefeitura e o restante para serviços hospitalares, ambulatoriais e diagnóstico das diversas unidades de atuação. Com informações da Jovem Pan.