Coronavírus: Bancos prorrogarão pagamento de dívidas de pessoas físicas de micro e pequenas empresas por 60 dias

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Os principais bancos do país anunciaram que vão prorrogar o pagamento de dívidas das pessoas físicas, além das micro e pequenas empresas por 60 dias.

 

A ideia das instituições bancárias é ajudar a economia brasileira neste início de casos envolvendo o coronavírus no País e foi anunciada em conjunto pelo  Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander.

Vale lembrar que a medida só entrará em vigor para casos onde os empréstimos estejam com pagamento em dia.

Até o momento, pelo menos 200 brasileiros estão infectados com o coronavírus.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que ela e “seus bancos associados, sensíveis ao momento de preocupação dos brasileiros com a doença provocada pelo novo Coronavírus, vêm discutindo propostas para amenizar os efeitos negativos dessa pandemia no emprego e na renda”.

Afirmou, também, “que se trata de um choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória”. A exceção é para clientes com doenças graves.

BC

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na segunda (16), em reunião extraordinária, duas medidas para facilitar a renegociação de até R$ 3,4 trilhões em empréstimos por famílias e empresas e ainda ampliar a capacidade de crédito do sistema financeiro em até R$ 637 bilhões.

Segundo o Banco Central, as medidas têm o objetivo de apoiar a economia brasileira durante o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Segundo apurou o jornal O Estado de S.Paulo, o foco principal do que foi anunciado são as empresas do setor de serviços.

A preocupação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com esse setor é elevadíssima.

Ele já havia alertado, na semana passada, para a gravidade do impacto para o segmento, que é grande empregador no País, principalmente para as micro, pequenas e médias empresas que sofrem com problemas de falta de caixa para pagar funcionários e fornecedores.

A medida, segundo fontes, tem potencial para dar “fôlego” para os próximos seis meses. O governo quer evitar demissões dos trabalhadores.

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