Cora eleva o SUS a padrão internacional

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Governo de Goiás emprega tecnologia de ponta no tratamento oncológico: “Nenhum hospital privado no país dá essas mesmas condições de atendimento e de procedimentos como nós estamos dando às crianças”, destaca o governador Ronaldo Caiado (Fotos: Cristiano Borges, André Saddi e Rômulo Carvalho)

Com investimento de R$ 63 milhões, hospital Cora revoluciona o SUS com tecnologia inédita em diagnóstico, cirurgia e reabilitação oncológica

 

 

O Complexo Oncológico de Referência do Estado (Cora) deu início, nesta segunda-feira (09/06), ao atendimento de seus primeiros pacientes, consolidando um marco inédito para a saúde pública no Brasil. Com um investimento total de R$ 63,2 milhões em equipamentos de última geração, a unidade se posiciona como um verdadeiro símbolo de excelência no diagnóstico, tratamento e reabilitação de pacientes com câncer – especialmente aqueles atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Nem mesmo os melhores hospitais privados do país oferecem o que estamos entregando às crianças do SUS”, afirmou o governador Ronaldo Caiado, durante a recepção das 12 primeiras crianças admitidas para tratamento oncológico no local. A declaração se sustenta na magnitude dos equipamentos adquiridos, muitos deles pioneiros no território nacional.

Ala de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Cora dispõe de camas hospitalares vinculadas a colchões terapêuticos de alta tecnologia e possuem sensores de movimento programáveis, com emissão de alerta para movimentos (Fotos: Cristiano Borges, André Saddi e Rômulo Carvalho)

Um dos grandes destaques é a instalação de uma ressonância magnética de altíssima resolução diretamente integrada ao centro cirúrgico – uma raridade mundial. O aparelho permite a realização de imagens em tempo real durante cirurgias, elevando a precisão na remoção de tumores a um novo patamar. “Temos aqui um centro cirúrgico com scanner acoplado. Isso é inédito e só existe em pouquíssimos hospitais no mundo”, destacou Caiado. O investimento do governo estadual para aquisição do equipamento foi de R$ 6,9 milhões.

Henrique Prata, presidente da Fundação Pio XII – responsável pela gestão da unidade – reforçou a importância da ousadia da gestão Caiado: “Essas duas salas juntas custam três vezes mais que um centro cirúrgico convencional, mas é o único jeito de garantir a retirada completa de um tumor. É um sonho fazer isso aqui e oferecer essa precisão”.

Na área de reabilitação, o Cora também aposta alto em tecnologia de ponta. Foram investidos R$ 7,6 milhões em equipamentos de robótica que proporcionam reabilitação neurológica e motora com altíssima eficiência. Um exemplo é o Lokomat, um exoesqueleto robótico que auxilia pacientes com dificuldades de locomoção a se levantarem e caminharem com segurança. Outro exemplo é o C-Mill, uma esteira sensorizada que combina realidade virtual e gamificação para tornar a reabilitação mais atrativa, especialmente para crianças.

A inovação do Cora também se estende à sua ala de Transplante de Medula Óssea (TMO), equipada com camas hospitalares com colchões terapêuticos, balanças integradas e sensores programáveis que aumentam a segurança e a eficiência no monitoramento dos pacientes. A climatização e a qualidade do ar foram tratadas com rigor técnico, utilizando sistemas avançados de ventilação e exaustão.

Outro recurso tecnológico de grande impacto é um microscópio coletivo, que pode ser utilizado por até 10 profissionais simultaneamente, promovendo diagnósticos colaborativos em tempo real. A unidade também conta com cicloergômetros de leito para pacientes acamados e simuladores clínicos de alta fidelidade para treinamento constante das equipes médicas e multiprofissionais.

Aparelho de ressonância magnética de altíssima resolução integrado ao centro cirúrgico oferece imagens para orientar a remoção de tumores de forma precisa (Fotos: Cristiano Borges, André Saddi e Rômulo Carvalho)

Entre os instrumentos de ponta está ainda o Lyse Wash Assistant (LWA-BD), um aparelho de última geração que automatiza a preparação de amostras para análises celulares, contribuindo diretamente para diagnósticos mais rápidos e precisos de doenças como leucemias e linfomas.

O Cora representa um novo horizonte para a medicina pública brasileira. Com coragem, investimento e compromisso com a vida, Goiás entrega um modelo que une humanidade e alta tecnologia, oferecendo aos pacientes do SUS aquilo que até então era privilégio de poucos: esperança respaldada por ciência de excelência.

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