As obras das sete UPAs em construção acelerada no Distrito Federal estão dentro da cronograma previsto. De forma geral, estão na faixa de 50% de andamento. Vale lembrar que o governador Ibaneis Rocha, havia previsto que todas as construções estarão em funcionamento até dezembro, quando assinou a ordem de serviço, em 13 de abri deste ano.
O investimento é da ordem de R$ 35 milhões, possibilitando geração de 300 empregos diretos e 1,4 mil indiretos. Segundo o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal os locais da unidades, foram estrategicamente definidos, “em áreas onde há vazio assistência”.
A expectativa é grande com as novas UPAs, para melhor atender a população, pois todas elas têm 1,2 mil metros quadrados. E terão capacidade de acolher por volta de 4,5 mil pessoas por mês alcançando cer de 30 mil atendimentos por mês, no total. Lá estarão disponíveis 42 leitos de observação. Além disso, 14 de emergência e sete de isolamento. Sempre com atendimento 24h, dois médicos estarão no turno diurno e dois a três e o mesmo número no noturno.
As unidades de Ceilândia, na Expansão do Setor O, e de Brazlândia, na Vila São José já contam com instalações elétricas nas lajes. O pisos já foram produzidos e os serviços de alvenaria estão em fase de conclusão. No tocante à do Riacho Fundo II, localizada na QN 31, já está próximo a 50% das obras.
Já as obras das futuras unidades de Vicente Pires e Planaltina tiveram seus inícios adiados pelo Iges-DF porque aguardaram as liberações ambientais de construção, tarefa que cabe ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
Com autorização liberada, estão pouco menos avançadas que as demais. No entanto, de acordo com o IGES-DF, essas duas obras seguirão o cronograma das outras seis e serão entregues em cerca de cinco meses.
Regiões têm reforço da Saúde
Na visão do diretor-presidente do Iges-DF, Sérgio Costa, as novas UPAs serão essenciais para aliviar a pressão no sistema de saúde de todas as regiões administrativas atendidas.
“Todas as unidades estão sendo construídas em áreas onde há um vazio assistencial. Vamos conseguir potencializar a capacidade de resposta e de atendimento a esses pacientes, aumentando e melhorando a oferta de saúde pública”, afirma.
Um item foi considerado quando as equipes forem montadas para o atendimento nas UPAs, a questão epidemiológica de cada região administrativa.
“As incidências variam de local para local. Com isso, os profissionais serão qualificados e capacitados para todos os tipos atendimentos, mas também terão um olhar mais qualificado para o perfil e demanda de cada região”, ressalta o diretor-presidente do Iges-DF.
Otimização no atendimento
Os cerca de 30 mil atendimentos mensais que as sete UPAs acrescentarão quando estiverem concluídas e em funcionamento serão, de acordo com a Secretaria de Saúde (SES), de extrema valia.
“Vai reforçar nossa rede de assistência. Essa rede sempre precisa de robustez, e a gente só consegue isso se aumentarmos o número de equipamentos públicos”, conta a superintendente da Região de Saúde Oeste da SES (que abrange Ceilândia e Brazlândia), Lucilene Florêncio.
O reforço nas unidades de saúde também gera um consequente aumento no número de profissionais que irão atuar na linha de frente e proceder com os atendimentos à população, como avalia a superintendente.
“Por causa das equipes multidisciplinares, as UPAs possuem essa capacidade de auxiliar a rede pública como um todo. Os profissionais vão ajudar principalmente na Clínica Médica, que constitui o maior gargalo atualmente”, observa Lucilene.
Como funciona a UPA
As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raio-x, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento nas UPAs é a gravidade do risco, e não a ordem de chegada.
Confira o endereço das novas UPAs:
> Brazlândia: Vila São José, Quadra 37, AE 1, Posto de Saúde
> Paranoá: Paranoá Parque, Quadra Comercial 1, AE 4 EPC
> Gama: Setor de Indústria, QI 7, Área Reservada 2
> Ceilândia: Expansão do Setor O, QNO 21, AE D
> Vicente Pires: Rua 10, Quadra 4D, Chácara 135
> Riacho Fundo II: QN 31, Conjunto 3, Lote 1
> Planaltina: Setor Habitacional Mestre D’Armas, Quadra 23, MD 2 Lote 1
Atualmente, o DF conta com seis UPAs: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião.
Confira os endereços das UPAs disponíveis, atualmente:
Região Norte
UPA de Sobradinho
Endereço: Rodovia 420, Km 03, ao lado da Clínica da Família – Sobradinho II
Especialidades: Clínica Geral e Odontologia.
Atendimento de emergência
Requisito: classificação de risco – Vermelho, Laranjado, Amarelo ou Verde, documento de identificação e comprovante de residência
Telefone: 3485-7321
Região Centro Sul
UPA do Núcleo Bandeirante
endereço: DF -075, km 180, Área Especial EPNB
Telefone: 3386-0447
Região Leste
UPA de São Sebastião
endereço: Quadra 102 conj.01 Lote 1
Telefone: 3335-7664
Região Oeste
UPA de Ceilândia
endereço: QNN 27. Área Especial D – Ceilândia Norte
CEP: 72225-270
Telefone: 3373-1703
Região Sudoeste
UPA do Recanto das Emas
Endereço: Quadra 400/600 Área Especial
Telefone: 3434-6890
UPA de Samambaia
Endereço: QS 107 Conj.04 Área Especial
Telefone: 3459-3282
Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília