Confira retrospecto do Brasil em Tóquio 2021

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

 

 

 

O Brasil já garantiu oito medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020: uma de ouro, três de prata, três de bronze e uma ainda sem cor definida

 

Com a classificação para as semifinais na categoria entre 81 kg e 91 kg, Abner Teixeira assegurou pelo menos o bronze, mas ainda sonha em repetir o feito de Robson Conceição, campeão olímpico na Rio-2016.

Novidades nas Olimpíadas, o surfe e o skate renderam três medalhas para o Time Brasil. O skatista paulista Kelvin Hoefler, primeiro brasileiro a subir ao pódio na capital japonesa, foi prata na categoria street.

A maranhense Rayssa Leal, de apenas 13 anos —mais jovem representante do Brasil nos Jogos —, repetiu o feito do colega no feminino. No surfe, o único ouro até aqui.

A esperada final verde-amarela não aconteceu, mas o potiguar Ítalo Ferreira derrotou o japonês Kanoa Igarashi, o algoz de Gabriel Medina, na bateria decisiva.

Tóquio também reservou medalhas históricas para o Brasil. A judoca Mayra Aguiar ficou com o bronze e se tornou a primeira brasileira a conquistar três medalhas em competições individuais. Rebeca Andrade, segunda colocada no individual geral da ginástica artística, foi a primeira ginasta do Brasil a subir no pódio olímpico.

Comitê Olímpico Brasileiro (COB) espera ter desempenho similar da Rio-2016, quando conquistou 19 medalhas (sete de ouro) e terminou os Jogos Olímpicos na 13ª posição. O país levou 301 atletas ao Japão.

Confira AQUI o quadro de medalhas em tempo real

Ouro

Ítalo Ferreira foi medalha de ouro no surfe na Olimpíada de Tóquio

Ítalo Ferreira é o primeiro campeão olímpico da história do surfe

Ítalo Ferreira
Campeão mundial em 2019, o potiguar de Baía Formosa chegou ao Japão com um mantra: “Diz amém que o ouro vem”. As atenções estavam voltadas para Gabriel Medina, sobretudo após polêmica com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) devido ao veto a Yasmin Brunet na delegação, mas Ítalo mostrou que é tão talentoso quando o compatriota. Em sua trajetória rumo ao ouro, ele deixou para trás o italiano Leonardo Fioravanti, o argentino Lele Usuna, o neozelandês Billy Stairmand, o japonês Hiroto Ohhara e o australiano Owen Wright até chegar à final contra Kano Igarashi, algoz de Medina nas semifinais. O brasileiro dominou a bateria, derrotou o surfista da casa e virou o primeiro campeão olímpico da história do surfe.

Prata

Brasileiro após performance no skate

Skatista conquistou a primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Kelvin Hoefler
A primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020 veio no skate, com Kelvin Hoefler. Depois de conseguir duas boas voltas na final, com notas 8.98 e 8.84, o paulista nascido no Guarujá foi para as manobras. Na primeira tentativa, conseguiu um 8.99, mas zerou as duas seguintes. Em sua quarta manobra, Hoefler conseguiu uma nota 7.98. Na última chance, brilhou e conseguiu um 9.34, que garantiu a medalha de prata para ele, com soma total de 36.15, atrás apenas do japonês Yuto Horigome, que fechou com 37.18.

Rayssa Leal ganhou a medalha de prata no skate street dos Jogos Olímpicos

Rayssa Leal ganhou a medalha de prata no skate street dos Jogos Olímpicos

Rayssa Leal
No dia seguinte à medalha de Hoefler, foi a vez das brasileiras Letícia Bufoni, Pâmela Rosa e Rayssa Leal disputarem o ouro no street feminino. Das três, apenas a última conseguiu se classificar para a final. Com apenas 13 anos, Rayssa conseguiu notas 2,94 e 3,13 nas primeiras duas voltas. Nas manobras, a “Fadinha”, como é conhecida, errou a primeira e a última tentativa, mas conseguiu as notas 3,91,  4,21 e 3,39 entre as duas. Com isso, a brasileira conseguiu pontuação final de 14.64, ficando atrás apenas da japonesa Momiji Nishiya, que também tem 13 anos e conseguiu uma soma de 15.26.

 

Usando máscara e o uniforme verde da delegação brasileira, Rebeca Andrade segura o mascote dos Jogos e um buquê de flores na mão esquerda e a medalha, e a medalha com a mão direita

A ginasta Rebeca Andrade exibe a medalha de prata que conquistou no individual geral

Rebeca Andrade
Ao lado de Flavia Saraiva, Rebeca foi a representante da ginástica feminina do Brasil em Tóquio. Nas eliminatórias, conseguiu a classificação para três finais, incluindo a individual geral, onde ficou com o segundo melhor índice, atrás apenas de Simone Biles. Com a desistência da estrela americana, Rebeca chegou à final como uma das favoritas e confirmou seu status. Com um excelente desempenho, a brasileira conseguiu boas notas no salto (15.300), nas barras assimétricas (14.666), na trave (13.666) e no solo (13.666), fazendo com que sua nota final chegasse a 57.298. Ao som de “Baile de Favela”, sua apresentação no chão ganhou o mundo. Com a segunda colocação, a paulista conquistou a primeira medalha da ginástica feminina brasileira em Jogos Olímpicos.

Bronze

 

Daniel Cargnin

Judoca Daniel Cargnin venceu a disputa pelo bronze na categoria até 66 kg

Daniel Cargnin
O primeiro bronze do Brasil em Tóquio veio do judô. Aos 23 anos, Daniel Cargnin conseguiu subir ao pódio na categoria peso meio-leve (até 66 kg). A primeira luta do brasileiro foi contra o egípcio Mohamed Abdelmawgoud, na qual venceu por ippon. Na fase seguinte, Cargnin bateu Denis Vieru, da Romênia, e garantiu vaga nas quartas, onde enfrentou e derrotou o italiano Manuel Lombardo. Na semifinal, o judoca foi derrotado pelo japonês Hifumi Abe e ficou na disputa do bronze. A luta contra Baruch Shmailov, de Israel, foi equilibrada, mas Cargnin conseguiu aplicar um wazari e garantiu a medalha para o Brasil.

Fernando Scheffer

O nadador Fernando Scheffer conquistou a primeira medalha olímpica de sua carreira

Fernando Scheffer
A última participação brasileira em um pódio da natação havia acontecido nos Jogos de Londres 2012, quando César Cielo conquistou o bronze nos 50 m livre. Essa marca agora pertence ao gaúcho Fernando Scheffer, que, após um ano de treinos improvisados por conta da pandemia, garantiu o terceiro lugar nos 200 m livre. Scheffer chegou à final com o oitavo melhor tempo das eliminatórias: 1.45.71, que era sua melhor marca da carreira. Largando na raia oito, o brasileiro foi dono do terceiro melhor tempo de reação e chegou a virar os 50 metros iniciais na segunda posição. Na reta final, os britânicos Tom Dean e Duncan Scott conseguiram ultrapassar Scheffer, que fechou a prova com o tempo de 1.44.26, quebrando seu próprio recorde pessoal e conquistando o bronze.

Com o uniforme do Brasil, o cabelo preso com rabo de cavalo, Mayra Aguiar segura a medalha de bronze com a mão esquerda e faz sinal de três com a mão direita

Bronze em Tóquio, Mayra Aguiar chegou a três medalhas na história dos Jogos

Mayra Aguiar
Medalhista em Londres 2012 e Rio 2016, Mayra Aguiar chegou a Tóquio buscando se tornar a primeira brasileira com três pódios em um esporte individual em três edições consecutivas dos Jogos. Logo na primeira luta, a judoca mostrou a que veio, derrotando a israelense Inbar Lanir, por ippon, com poucos segundos de luta. Nas quartas, entretanto, sucumbiu diante de Anna-Maria Wagner, da Alemanha, e foi para a repescagem, onde enfrentou a russa Aleksandra Babintseva. A gaúcha venceu após a adversária levar três shidôs (punições). Na briga pelo bronze, Mayra venceu a sul-coreana Hyunji Yoon e faturou sua terceira medalha olímpica.

 

 

Mais lidas

Lula sanciona Orçamento 2025 com vetos e f...
Transformação no Sol Nascente avança com o...
José Aparecido é destaque no Prêmio Melhor...
...