Por Maurício Nogueira
O que levou ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a estar otimista é que alguns partidos estão construindo um acordo para que destaques fiquem fora na comissão especial da reforma. O objetivo é dar mais agilidade à votação do texto no colegiado.
Como se não bastasse, também, o condutor da reforma, para muitos, crê na reinserção dos estados e municípios no texto, ausente do documento apresentado por Samuel Moreira (PSDB-SP), revelado nesta terça-feira (2).
“Política é a arte de dialogar e ter paciência, e é isso que a gente tem que fazer até o último minuto com a compreensão de que é importante incluir os governadores”, apontou.
Rodrigo encontrou a algoz da participação dos estados e prefeituras na reforma. Trata-se da antiga e conhecida política local.
Na visão do condutor da reforma, é preciso mais diálogo, porque o problema fiscal de estados e municípios em um momento ou em outro deverá ser encarado. Custe o que custar. “Num prazo muito curto, o problema vai bater no orçamento federal. É melhor que se organize logo”, enfatizou.