Defesa da ex-presidente quer adiar a análise no colegiado do pedido apresentado em 2002.
O processo da ex-presidente Dilma Rousseff na Comissão de Anistia foi marcado para ser julgado na próxima semana, dia 30.
É o primeiro item da pauta de 13 casos previstos para julgamento.
A defesa de Dilma não tem interesse no julgamento nesse momento por conta da pandemia. A advogada que a defende, Paula Febrot, tem 80 anos, está no grupo de risco do coronavírus, e irá solicitar o adiamento.
A sustentação da defesa é presencial.
Dilma não tem qualquer expectativa de aprovação de seu caso. A ministra Damares Alves, a quem a comissão está subordinada, já deu declarações desfavoráveis a Dilma como perseguida pela ditadura.
A ex-presidente protocolou seu processo em 2002 e evitou que o caso fosse julgado durante os governos do PT. Agora, caiu numa comissão formada por alguns militares, críticos aos opositores do regime militar.
No seu pedido, Dilma requer a reintegração a uma fundação qual trabalhou nos anos 1970, de onde foi demitida por perseguição política. Solicita também a contagem do tempo para efeitos de aposentadoria.
O relator de seu caso é o conselheiro José Augusto Valle Machado. (Veja)
https://tudooknoticias.com.br/justica/toffoli-arquiva-noticia-crime-contra-presidente-do-stj-e-filhos/