Comércio prevê demissões sem programa que reduz salários

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Setor de vestuário foi um dos que registraram crescimento durante a pandemia | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

 

Restrições ao comércio deverão ser acompanhadas do retorno dos programas federais, especialmente, o de manutenção de empregos e o auxílio emergencial, segundo a Associação Comercial de São Paulo

 

As restrições ao funcionamento de comércio e serviços estão voltando em diferentes estados do país com o avanço da covid-19, e os setores já vislumbram a possibilidade de iniciar uma nova onda de demissões caso a proteção conferida ao emprego no ano passado não seja retomada.

Eles pedem que uma ação semelhante ao programa que permitiu a redução de salários e jornadas ou a suspensão de contratos, encerrado no dia 31 de dezembro juntamente com o estado de calamidade pública no país, seja colocada em vigor de forma imediata.

Entre as principais preocupações do setor estão as restrições em São Paulo, onde patrões e empregados realizaram a maioria dos mais de 20,1 milhões de acordos de redução de salário ou suspensão de contrato no ano passado.

O governo estadual aumentou as restrições na segunda-feira (25), colocando diversas regiões na fase vermelha, com funcionamento apenas de comércios essenciais. Na Grande São Paulo, essa restrição vale aos finais de semana e também durante a semana, após as 20h.

O assessor econômico da Fecomercio-SP, Jaime Vasconcellos, lamenta o aumento de restrições num momento em que o setor tenta uma retomada, após vários segmentos registrarem prejuízo em 2020. “Isso exacerba as dificuldades” afirma.

CNT

A diretoria da Fecomercio vem solicitando ao CNT (Conselho Nacional do Trabalho), órgão consultivo do Ministério da Economia, o retorno do programa. “A ação foi talvez uma das mais efetivas e, sem dúvida, manteve ativos postos de trabalhos que seriam inativados pela crise”, afirma Vasconcellos.

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