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A manifestação deste sábado (2) contra o presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista reúne dez carros de som entre os cruzamento com as ruas Pamplona e Consolação. De acordo com o G1, o ato ocupou oito quarteirões. O que se pode constatar pelas imagens é que o público estava espalhado, deixando espaços vazios na avenida. Carro usado por Ciro Gomes (PDT) foi amassado com pauladas à saída manifestação.
O ato reúne lideranças de ao menos 21 partidos, a maioria da esquerda. Participam representantes do PSOL, PT, PV, Rede, PSTU, além de Cidadania, DEM, PSDB, Novo e outros.
Também estão presentes os petistas Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann, além do presidenciável do PDT Ciro Gomes e os deputados Orlando Silva e Marcelo Freixo.
Ciro Gomes provocou reação de parte dos manifestantes. Ele foi vaiado e xingado durante toda sua fala contra Bolsonaro por um grupo de apoiadores do ex-presidente Lula. O grupo gritava o nome de Lula ao longo da manifestação. Alguns copos de plástico chegaram a ser arremessados em direção ao caminhão enquanto o presidenciável discursava. Enquanto isso, apoiadores de Ciro gritavam seu nome em apoio.
Ciro Gomes teve seu carro atacado por radicais petistas, principalmente, em conflitos dos apoiadores do presidencial e integrantes de partidos de esquerda. Ele disse que nem radicais de esquerda e nem de direita o intimidarão. Durante discurso Ciro chegou a ser vaiado.
No começo da noite, a assessoria de imprensa de Ciro Gomes divulgou uma nota se posicionado sobre o ocorrido, afirmando que apesar das hostilidades, Ciro e o presidente do PDT, Carlos Lupi, estavam em confraternização e saíram do ato com tranquilidade.
“São atos covardes de quem não está interessado no país. Esses covardes não intimidarão quem quer que seja. Ciro e o PDT seguirão na luta contra Bolsonaro e a favor do Brasil”, diz trecho da nota.
