Chacina: Polícia prende quinto suspeito de participação no crime

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que o quinto suspeito de ter participado do assassinato da cabeleireira Elizamar da Silva e outros nove membros da sua família foi preso na madrugada desta quinta-feira (26), em Itapoã (DF).

 

De acordo com a corporação, o suspeito, conhecido como “Galego”, de 25 anos, pode responder pelos crimes de extorsão mediante sequestro, agravada pelo resultado morte, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Ao todo, cinco homens foram presos sob suspeita de participação no crime.

Chacina da família

Na manhã de quarta-feira (25), a PCDF confirmou a identificação do último corpo encontrado, era de Ana Beatriz Marques de Oliveira, filha de Cláudia Regina Marques de Oliveira e Marcos Antônio Lopes, sogro da cabeleireira.

Antes, na madrugada de terça-feira (24), a corporação havia confirmado a identificação dos corpos de Cláudia Regina e Thiago Gabriel Belchior de Oliveira, marido de Elizamar da Silva. Os três últimos corpos foram encontrados nas proximidades do Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina (DF).

Ao todo, a PCDF identificou os 10 corpos. Os outros são de Elizamar Silva, de 39 anos, os três filhos Rafael e Rafaela, ambos de 6, e Gabriel, 7, Marcos Antônio Lopes de Oliveira, a sua esposa, Renata Juliene Belchior, 52, e a filha dos dois Gabriela Belchior, 24.

Na segunda-feira (23), a PCDF informou que encontrou alguns documentos no cativeiro. Entre eles havia um bilhete que teria sido usado pelos criminosos para atrair a cabeleireira e o seu marido.

“Chefe, como está seu dia? Vou precisar de (uma) ajuda urgente. Tem como você vir na chácara? Vou te explicar o que aconteceu. Se puder, pode vir hoje com a Elizamar e os meninos (três filhos do casal)”, diz o bilhete divulgado pela PCDF.

De acordo com a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), os agentes também encontraram no cativeiro um caderno que continha os nomes dos integrantes da família, contas e senhas bancárias.

Para conseguir montar o quebra-cabeça que está por detrás do crime, a polícia batizou a operação de “Inominada”.

 

Mais lidas

Brincadeiras mortais na Internet: um alert...
Brasil asila corrupta, solta traficante e ...
Os índios e os tecidos da vida
...