Muitos brasileiros que viajaram para Índia podem estar infectados com a cepa indiana. Aeroportos e portos terão mais cautela, inclusive cresce pedidos de implementação de barreiras sanitárias. No norte e nordeste as secretarias de saúde empenham-se em evitar a disseminação mais agressiva da cepa indiana.
A Secretaria Municipal de Saúde de Primavera, no Pará, investiga dois casos suspeitos da variante indiana do novo coronavírus. Os pacientes relataram que estiveram no Maranhão nos últimos 10 dias.
Eles informaram ter tido contato indireto com tripulantes do Navio MV Sandong da Zhi, onde 15 pessoas testaram positivo para o coronavírus, dos quais seis foram infectados com cepa indiana.
De acordo com a secretaria, os pacientes têm 32 e 33 anos e possuem quadro de saúde estável, assim como todas as pessoas que tiveram contato com eles.
Além do Maranhão e Pará, o Ceará também monitora dois casos da variante, o alerta serve para todos os estados. O Rio Grande do Sul está se preparando para evitar a entrada da nova cepa.
Em nota, a Secretaria da Saúde do Ceará afirmou que realizou visita técnica ao local de isolamento do viajante, com equipes técnicas da Vigilância Sanitária do Estado e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), além de equipe de Epidemiologia do Município de Fortaleza. A notificação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nesta segunda-feira (24), a Secretaria de Saúde Pública do Pará informou que transferiu 493 pacientes com Covid-19 entre os dias 18 de janeiro e 23 de maio, para conter o avanço da doença nos municípios da região oeste do Estado, a mais afetada durante a segunda onda da pandemia. Desse total de remoções, 479 ocorreram por via aérea e 14 por via fluvial.
