“Censura” revela que o criticado é mais importante que a crítica

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

 

Crítica a senador virou ataque ao Senado, mas ataques de ministros do STF ao presidente nunca são vistos como ataques à Presidência.

 

A crítica de Deltan Dallagnol a um senador enrolado em mais de uma dúzia de processos da Lava Jato foi interpretada no Conselho Nacional do Ministério Público como “ataque ao Senado” e não uma crítica ao parlamentar. Para o CNMP, a punição de “censura” é justificada porque Dallagnol está em posição cômoda, com estabilidade, e não deve emitir opiniões políticas. A regra não se aplica aos ataques de ministros do Supremo Tribunal Federal, servidores estáveis, ao presidente Bolsonaro. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o ministro Marco Aurélio lembrou que críticas de ministros não foram consideradas ataques à Presidência.

Marco Aurélio cobrou postura exemplar do STF, que deve evitar críticas “cáusticas” como a proferida pelo presidente do TSE, ministro Barroso.

Ministros do STF estão na “posição cômoda” de outros servidores, mas não estão sujeitos a críticas e nem a punição, como Dallagnol.

Falar mal do STF pode render ação policial contra o seu crítico, como ocorreu no inquérito chefiado pelo ministro Alexandre

Mais lidas

Senac leva oficinas práticas ao Safras do ...
Ibaneis promove diálogo construtivo com os...
Caiado critica omissão do governo federal ...
...