O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, convenceu-se de que deve consultar a Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de decidir se mantém ou não a ordem para obter o vídeo da reunião ministerial na qual o presidente Jair Bolsonaro teria ameaçado demitir o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu para não entregar o vídeo ou pelo menos enviar só a parte do diálogo entre o presidente e o ex-ministro. Nesta sexta-feira (8) o órgão questionou o decano sobre quem teria acesso ao vídeo.
O prazo para a entrega ao STF venceria nesta sexta, mas Celso de Mello deu ao procurador-geral Augusto Aras 24 horas para manifestar-se sobre a entrega da gravação.
A defesa de Moro quer que a íntegra seja enviada pela Presidência. Foi o próprio procurador-geral que pediu uma cópia do vídeo, a partir de depoimento de Moro à PF, o que foi autorizado por Celso de Mello. Com informações de O Antagonista.
