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Deputados da CCJ manifestam posicionamento público em relação às propostas de anistia para eventos de 8 de janeiro e a Bolsonaro
Ao menos 24 integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, incluindo 14 titulares, defendem publicamente a anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro ou a políticos declarados inelegíveis por crimes eleitorais.
O levantamento realizado abrange todos os parlamentares indicados como titulares ou suplentes para as 132 cadeiras da CCJ neste ano, com seis deles não sendo conhecidos até então. Por outro lado, 24 parlamentares criticaram publicamente as propostas, todos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Seis projetos de lei tratando da anistia estão tramitando na CCJ, com relatoria da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que apresentou parecer contrário à constitucionalidade da matéria.
A presidente da CCJ, deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), aliada de Bolsonaro, manifestou a possibilidade de pautar o projeto de anistia do 8 de Janeiro quando for conveniente, mas destacou que a decisão da CCJ não é conclusiva, pois o projeto precisa ir a plenário.
O tema também é discutido na disputa pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no comando das duas Casas, em 2025. Enquanto alguns acreditam que o tema só prosperaria sob outro governo, outros afirmam que colocar a digital nesse tipo de projeto pode ser custoso em um momento em que a Polícia Federal investiga uma suposta trama envolvendo o ex-presidente Bolsonaro.
