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Espaço cultural que preserva a tradição nordestina e promove a arte em Brasília
O famoso hino sertanejo “Asa Branca” de Luiz Gonzaga serviu de inspiração para a criação da Casa do Cantador, um importante espaço cultural no Distrito Federal. Este é o único monumento projetado por Oscar Niemeyer fora do Plano Piloto da cidade e tem sido palco de apresentações de repentistas, viola, declamadores e emboladores de coco, além de atrair amantes da literatura de cordel. Conhecida como o “Palácio da Poesia,” a Casa do Cantador foi inaugurada em 9 de novembro de 1986, atendendo a um pedido da comunidade nordestina em Ceilândia, uma das maiores comunidades nordestinas no Distrito Federal.
O espaço cultural já sediou grandes eventos, como festivais de cantadores repentistas, encontros de forrozeiros do DF, feiras de arte e cultura em Ceilândia, e apresentações de artistas renomados como Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Xangai, Dona Lia de Itamaracá, e muitos outros. A casa também já ofereceu acomodações para repentistas e músicos, economizando custos com hotéis na cidade.
Além disso, a Casa do Cantador se adaptou ao longo dos anos, agora abrigando também eventos de arte urbana, rap, oferecendo cursos gratuitos de música para jovens e promovendo uma ampla gama de atividades culturais para a comunidade. O espaço cultural é elogiado por sua contribuição para a descentralização da cultura no Distrito Federal, tornando a arte acessível a diversas regiões administrativas.
A Casa do Cantador é aberta ao público, oferece uma biblioteca com um vasto acervo de literatura de cordel e literatura brasileira, especialmente de autores nordestinos, além de visitas guiadas para grupos escolares e turistas. Localizada na QNN 32, a casa tem horário de visitação de segunda a sexta-feira das 9h às 18h, com abertura em eventos noturnos de acordo com a programação.
