Carnaval de Brasília reuniu 1,5 milhão de pessoas neste ano, diz governo

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

O carnaval de rua do Distrito Federal reuniu 1,5 milhão de foliões em quatro dias de festa, aponta balanço divulgado pelo governo local nesta quarta-feira (1º). Segundo o Palácio do Buriti, o número representa o maior público já registrado na história da festa na capital.

“Isso vai consolidando nosso carnaval. É importante para a economia. Foram mil ambulantes cadastrados e treinados. O número de turistas aumentou. Fiquei muito feliz com o resultado”, declarou o governador Rodrigo Rollemberg.

Segundo o governador, o número de blocos em 2017 foi 78% maior que o do ano passado. Além disso, o número de turistas também cresceu.

Apenas na terça-feira (28) – último dia oficial de festas – dados da Secretaria de Segurança Pública apontaram público de 253 mil pessoas. O número foi contabilizado nos horários de maior movimento dos blocos e considerou o público flutuante, que passou pouco tempo nos locais. As programações extra-oficiais continuam até a segunda semana de março.

O número divulgado pelo governo do Distrito Federal corresponde a quase metade da população total que reside na capital – em 2015, o número de habitantes do DF era de 2,91 milhões, segundo o IBGE. O número do GDF inclui pessoas que passaram por mais de um bloco ao longo da festa e, por isso, foram “contadas” mais de uma vez.

Problemas

Durante a apresentação dos dados, Rollemberg destacou pelo menos dois problemas como “principais” durante os quatro dias de folia. Segundo ele, há coisas a mudar no horário de funcionamento do Metrô e no roteiro do bloco Raparigueiros, o maior do DF.

De acordo com o governador, mais de 200 mil pessoas participaram do bloco nesta terça – público que, segundo ele, “o Eixão não comporta mais”. Em razão disso, o Raparigueiros deve mudar de endereço em 2018, mas a nova casa ainda não foi definida.

Rollemberg diz que será preciso ampliar o funcionamento do Metrô a partir de 2018, porque o meio de transporte seria “a melhor forma de ajudar na dispersão das pessoas após a festa”. Durante a coletiva, o governador não definiu como seria essa ampliação.

Segurança

A secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar, informou uma redução de 15% nos crimes em geral durante os quatro dias de carnaval, na comparação com as festas do ano passado. De acordo com ela, não houve registro de homicídio durante as festas.

Ainda segundo Márcia, 90% das ocorrências registradas “foram pequenos crimes, como furtos e roubos”. “O que nos deixou mais feliz foi ver que estamos preparados para receber esse incremento no número de foliões, mas reduzindo a violência”, afirmou.

Somente no domingo, 20 facas ou facões foram apreendidos, segundo a PM. Segundo a Secretaria de Mobilidade, 76 ônibus foram depredados em toda a capital.

“Infelizmente o saldo negativo é esse. Isso atrapalhou porque esses ônibus depredados saíram de circulação, o que gerou alguns atrasos”, disse Léo Carlos Cruz, diretor-geral do DFTrans.

De acordo com o Detran, três pessoas morreram em acidentes nas rodovias e vias internas da cidade. Além disso, 163 motoristas foram flagrados dirigindo após consumo de bebida alcoólica.

Para o governador, o sucesso do carnaval da capital em 2017 se deve ao extenso diálogo que houve entre organização dos blocos e comunidade.

“Optei por descansar esses dias ao lado da família, mas acompanhei as festas e fiquei muito feliz com o resultado. A participação da comunidade em diálogo com os blocos foi muito positiva”, disse.

Mais lidas

Maio Laranja: GDF combate exploração infan...
Webinar gratuito orienta como ser uma Empr...
Senac-DF: Curso de florista atende demanda...
...