O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, apresentou ao Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime pedindo a investigação de Renan Calheiros e Omar Aziz enquanto estavam à frente da CPI por prevaricação e violação de sigilo funcional.
Na prática, a ação, que ainda não tem relator, deve ser enviada à Procuradoria-Geral da República, responsável por determinar a adequada apuração dos fatos.
“A indicações deles para desempenho de atribuições na CPI levantaram suspeitas de que as investigações não seriam – como de fato não foram – conduzidas na forma prevista em lei. A CPI da Pandemia iniciou os trabalhos deixando claro que seria utilizada em desacordo com o ordenamento jurídico, com os noticiados conduzindo as investigações de acordo com os seus próprios interesses políticos e pessoais”, afirmou Carlos.
O filho do presidente afirmou ainda que o relatório final aprovado pela maioria da CPI “distribuiu a granel, sem a observância de qualquer critério jurídico-penal, os mais variados crimes, sugerindo o indiciamento de dezenas de pessoas”, dentre as quais ele mesmo.
Para o vereador, das narrativas criadas pelos opositores ao governo, “uma, em especial, foi incansavelmente explorada pelos integrantes da CPI da Pandemia: a existência de um gabinete do ódio”.