Cappelli, ‘o Moçinho Mimado’ do cerrado

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Moçinho Mimado, derrubador de igrejas e o rombo dos velhinhos: Daniel de Castro parte pra cima de Cappelli

 

O deputado distrital Daniel de Castro (PP) utilizou suas redes sociais nesta semana para lançar uma série de críticas contundentes ao pré-candidato ao Governo do Distrito Federal, Ricardo Cappelli (PSB), a quem chamou de “moçinho mimado”. Em tom combativo, o parlamentar questionou a legitimidade e a trajetória política de Cappelli, além de criticar sua atuação recente nas regiões administrativas do DF.

Segundo Daniel, o ex-secretário do governo Lula foi rejeitado politicamente no Rio de Janeiro e tenta agora, sem sucesso, se consolidar como uma liderança no Distrito Federal. “O Rio não quis ele nem como vereador, e agora vem posar de candidato aqui”, disparou.

O distrital criticou ainda o discurso de Cappelli contra o atual governo do DF e o classificou como oportunista. “Todo mundo tem o direito de fazer crítica, mas não se compara o nosso governo com o do Lula, que você representa. É o pior governo da história recente”, afirmou Daniel, atacando também o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), a quem chamou de “derrubador de moradias e perseguidor de igrejas”.

Em tom de desafio, Daniel de Castro acusou Cappelli de omissão diante dos escândalos envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e questionou seu silêncio sobre a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar supostas irregularidades no órgão. “A esquerda está calada, e nos bastidores trabalha para retirar as assinaturas da CPMI. Estão com medo”, provocou.

O deputado também relembrou escândalos de corrupção que marcaram gestões petistas anteriores, como o mensalão e o petrolão, além de classificar o atual caso do INSS como “o maior escândalo do Brasil, o rombo dos velhinhos e velhinhas”.

Daniel ainda cobrou respeito à vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), e exaltou sua trajetória política. “Ela tem história e nunca perdeu uma eleição. Já você, Cappelli, perdeu até para vereador”, ironizou.

O parlamentar criticou a atuação de Cappelli como interventor federal na segurança pública do DF após os atos de 8 de janeiro de 2023, e voltou a afirmar que a decisão foi política. “Vocês cassaram a voz de um governador eleito por 890 mil votos. Brasília não vai aceitar esse tipo de intervenção de novo”, concluiu.

Por fim, o deputado apontou que Cappelli estaria desrespeitando lideranças da esquerda local, como Leandro Grass (PV), ao tentar se impor como principal nome do campo progressista para as eleições de 2026. “Aqui tem gente muito mais qualificada do que você. Está atropelando até seu próprio partido”, criticou Daniel.

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