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Críticas de Ricardo Cappelli revelam insensibilidade diante da crise climática em Brasília
O presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, tem utilizado suas redes sociais para criticar o trabalho do Corpo de Bombeiros de Brasília, da Defesa Civil e de outros agentes responsáveis pela preservação ambiental. Suas declarações não apenas demonstram desconhecimento, mas também uma preocupante insensibilidade em relação aos esforços feitos para proteger a natureza na capital.
Em vez de direcionar suas cobranças às autoridades competentes, como o presidente Lula e membros da Câmara e do Senado, onde a crise climática é mais crítica, Cappelli opta por fazer críticas que não contribuem para a resolução dos problemas. O aumento alarmante de incêndios, que afeta gravemente a população e gera nuvens de fumaça que obscurecem o céu das cidades, deveria ser motivo de preocupação para todos os líderes políticos.
Filiado ao PSB e com pretensões políticas para 2026, Cappelli parece ignorar que, até agora, o Brasil registrou 68,3 mil focos de queimadas desde agosto, um aumento de 144% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em vez de criticar, ele poderia exigir de seu partido um maior empenho em ações de prevenção e controle de incêndios florestais nas áreas federais prioritárias.
Ao invés de colaborar para um diálogo construtivo, Cappelli parece preferir a retórica politiqueira, criticando enquanto a situação se agrava, sem oferecer soluções ou apoio real aos que lutam contra as chamas que ameaçam a capital e seus moradores. Essa abordagem apenas “coloca fogo no parquinho” e desvia a atenção das verdadeiras questões que precisam ser enfrentadas com urgência.
