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Caiado mantém lançamento de pré-candidatura à Presidência apesar de pressões
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), reafirmou nesta segunda-feira (24) que seguirá com o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República, mesmo diante da pressão de aliados e correligionários para que desista da disputa. Em entrevista à CNN, Caiado confirmou que o evento ocorrerá no dia 4 de abril em Salvador (BA). “Pelo visto minha candidatura está incomodando. Vou fazer o lançamento no dia 4 de abril em Salvador”, declarou.
Mais cedo, o presidente do Progressistas na Bahia, Cacá Leão, havia informado que o evento seria adiado devido às negociações entre o União Brasil e o PP para a formação de uma federação. Segundo Leão, o lançamento da pré-candidatura foi suspenso temporariamente para que as legendas possam alinhar suas estratégias. “No primeiro momento, esse evento seria um lançamento de candidatura, mas com as discussões de federação acabou se adiando esse momento para que, sendo concretizada, os dois partidos que estarão juntos nessa caminhada possam intensificar esse processo de discussão”, explicou.
Apesar do posicionamento do Progressistas, Caiado negou qualquer cancelamento do evento e reforçou que, no mesmo dia, também será agraciado com o título de Cidadão Baiano e a Comenda 2 de Julho, honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia. A escolha de Salvador para o lançamento de sua pré-candidatura faz parte de uma estratégia do governador para ampliar sua visibilidade na região Nordeste, reduto eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em nota, a assessoria do governador ressaltou que Caiado manterá sua candidatura, posicionando-se como opositor ao atual governo. “O governador Ronaldo Caiado compreende que o lançamento de uma pré-candidatura presidencial, marcada pela postura de oposição ao governo do PT, incomoda a quem está no poder, mas não inibe suas convicções de apresentar uma plataforma de mudança para o Brasil. O debate político e o contraditório são pilares da democracia e o Brasil não pode abrir mão de começar desde já uma discussão séria sobre seu futuro”.
