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Unidades da Federação não podem ser sobrecarregadas no processo de imunização, segundo o governador de Goiás. Ele participa de reunião neste momento com Pazuello.
O governador foi convocado para participar de reunião no Palácio do Planalto com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que iniciou às 11h desta terça (8) onde governadores recebem informações quanto à política nacional de imunização contra a Covid-19. Em sua maioria os chefes de estado participam por vídeo conferência.
“Eu sempre depositei total compromisso com a saúde pública. E está é uma política nacional. Não é política de estado. É importante que seja dito, é política nacional de imunização. Esse é um controle que é feito pelo governo federal. Adquire as vacinas e distribui igualitariamente a todos os estados da Federação de acordo com o número de pessoas que compõem os grupos de risco mais as equipes das áreas de saúde e de segurança pública”
Segundo Caiado o Estado de Goiás tem necessidade de 1,2 milhão de doses de vacina para atender o primeiro grupo de risco citado. “O Ministério da Saúde deve manter aquilo que sempre foi a responsabilidade da política nacional de imunização. Cabe a nós estarmos com todo o aparato de seringas, enfermeiras, técnicos de enfermagem, locais de distribuição da vacina e o ambiente apropriado para aplicá-la.”
Na visão de Caiado a politica nacional de imunização é obrigatoriamente de Estado, porque senão os entes federados “seriam penalizados por ter, indiscutivelmente, menor poder aquisitivo ou estão em regiões mais longínquas do país”.
Quanto à uma possível necessidade de o governo de Goiás ter iniciativa em caso de atraso de ações do governo federal, Caiado disse que acredita que o governo federal não tem porque abrir mão de uma política nacional de imunização. “Essa é minha posição”, frisou.
Caiado entende não há processo “onde cada um é um salve-se quem puder”.
“Não é isso que deve ocorrer numa pandemia. Todos nós somos brasileiros, todos que estão no grupo de risco, merecem receber a vacina de uma forma igual e independe do estado em que esteja vivendo”, complementou o governador de Goiás.
