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Governador de Goiás diz que Lula revive escândalos petistas e defende múltiplas candidaturas para enfrentar o PT em 2026
O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil), voltou a endurecer o discurso contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante evento realizado nesta terça-feira (19), que oficializou a superfederação entre PP e União Brasil, Caiado afirmou que o petista trouxe de volta os escândalos que marcaram gestões anteriores do partido.
Sem citar nominalmente Lula, mas em clara referência ao atual mandatário, o goiano declarou que o presidente “posa de democrata e patriota após ter prejudicado aposentados”.
Caiado ainda comparou a atual gestão a escândalos como o Mensalão e a Lava Jato. “A prática toda do Mensalão e da Lava Jato está de volta nos ministérios. Estão assaltando os ministérios deste país. Esse é o debate que precisa ter fim, essa é a discussão que tem que ser levada”, criticou.
O governador defendeu que o cenário político atual exige coragem e otimismo para enfrentar o governo federal e reforçou a necessidade de que todos os partidos apresentem candidatos próprios à Presidência. Segundo ele, somente assim será possível garantir ao eleitorado “opções reais e justas de escolha”.
“Cada partido tem a responsabilidade. O partido só se firma no cenário nacional se tiver uma posição clara”, afirmou.
Caiado também criticou o uso da máquina pública por parte do governo federal para “massacrar adversários” e criar “narrativas que desqualificam opositores”. Para ele, a disputa eleitoral precisa ser equilibrada e contar com nomes competitivos da oposição.
O pré-candidato foi direto ao declarar que a meta é derrotar Lula no segundo turno:
“Já passei por muitas eleições, já ganhei e já perdi. Conheço os dois lados da moeda, mas jamais perdi o otimismo, jamais perdi a coragem de lutar por este país. E não é hora de buscarmos alternativas que não sejam uma só: cada partido colocar seu candidato na pista. Quem tiver mais competência chega ao segundo turno, e vamos bater o Lula. Vamos classificar o Brasil como uma referência nacional”, disparou.
