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BRB dá passo estratégico e tem compra do Banco Master aprovada pelo Cade
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta terça-feira (17), uma das movimentações mais relevantes do mercado financeiro brasileiro em 2025: a aquisição de parte majoritária do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A operação, avaliada em cerca de R$ 2 bilhões, foi autorizada sem restrições e representa um marco na expansão estratégica do BRB, que consolida sua presença nacional com foco em inovação, solidez e crescimento sustentável.
A transação envolve a compra de 58% do capital social do Banco Master, incluindo 100% das ações preferenciais e 49% das ações ordinárias, o que confere ao BRB uma participação relevante, embora não implique no controle total da instituição. Agora, a finalização do processo depende apenas da aprovação do Banco Central, etapa que, segundo fontes de mercado, deve ser concluída em breve.
Desde que foi anunciada, no final de março, a operação chamou atenção pelo potencial de reposicionamento do BRB no cenário bancário nacional, despertando também debates jurídicos. Em maio, um avanço decisivo reforçou o andamento do negócio: o desembargador João Egmont, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), derrubou a liminar que impedia a assinatura do contrato de compra.
A principal controvérsia envolvia a interpretação legal sobre a necessidade de lei específica ou aprovação em assembleia legislativa para a validade da transação. No entanto, ao analisar os recursos apresentados, o desembargador Egmont concluiu que se trata da compra de ações ordinárias e preferenciais sem transferência de controle — o que, portanto, dispensa legislação específica.
Com essa decisão e o aval do Cade, o BRB reforça seu compromisso com uma atuação ousada, moderna e orientada ao crescimento. A aquisição representa não apenas uma ampliação do portfólio e da base de clientes, mas também a abertura de novas frentes para atuação no mercado privado, em sinergia com o papel público da instituição.
