Marco histórico na indústria farmacêutica nacional e contribuições para a saúde pública
Representantes da indústria farmacêutica de medicamento, parlamentares e autoridades diversas do Executivo Federal destacaram esta semana a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), que está completando 40 anos de existência. A associação congrega atualmente 67 laboratórios associados nas cinco regiões brasileiras, possui empresas em 10 estados e no Distrito Federal. Representa hoje no varejo em unidades, 80% do mercado nacional de medicamentos farmacêuticos e faturamento total de medicamentos de uso humano e de produtos veterinários, atingindo acima de R$ 45 milhões.
DESAFIOS
Os desafios e crescimento da entidade ao longo dessas décadas foram lembrados pelo diretor-presidente da Alanac, Fernando de Castro Marques. Segundo ele, o período foi de “muito trabalho, determinação e esforço”. “A indústria nacional está mostrando bem que tem capacidade e competência. Conseguimos fazer as coisas alcançarem o que precisávamos”, frisou. De acordo com ele, a atuação do segmento também mostrou que, cada vez mais, é preciso apoio em relação à produção local. Precisamos pensar em atuar cada vez mais lá fora, mas, também, crescer mais dentro do Brasil”, afirmou.
MISSÃO
Marques chamou a atenção para a importância de o país ter uma política industrial mais voltada para o destino logístico da indústria farmacêutica e veterinária, uma vez que “grande parte das indústrias nacionais mostraram sua competência neste mercado, que é tão complexo”. O presidente-executivo da Alanac, Henrique Tada, disse que o momento é de reconhecimento pelo caminho percorrido e desafios significativos que foram superados. “Tivemos e temos uma grande missão: não apenas fornecemos medicamentos, mas atuamos para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e dos animais. Continuaremos, daqui por diante, em busca de um novo cenário e em busca de evolução constante por meio da inovação tecnológica do nosso país”.
UNIÃO
A associação foi criada em 1983, pela união de duas entidades — o Grupo Empresarial Farmacêutico Nacional (Gefar) e a Câmara da Indústria Química e Farmacêutica Nacional (Ciquifan). Contribuiu, ao longo do período, para várias iniciativas e debates do mercado que levaram ao crescimento da indústria farmacêutica nacional como um todo, inclusive a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a lei nacional de patentes — tendo sido importantíssima, também, para a implantação e crescimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no país.